Covid-19

Fiocruz: Covid-19 permanece mais restrita ao Rio de Janeiro e São Paulo

A análise detectou sinal de estabilidade na tendência de longo prazo, ou seja, nas últimas seis semanas

Maior número de casos de Covid-19, em ambos os estados, foram registrados entre adultos.Maior número de casos de Covid-19, em ambos os estados, foram registrados entre adultos. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Saúde

O boletim InfoGripe da Fiocruz divulgou nesta quinta-feira, 28, que após semanas de alerta sobre o crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Covid-19 em alguns estados do país, mostra que o cenário ainda continua mais restrito ao Rio de Janeiro e São Paulo. A análise detectou sinal de estabilidade na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de crescimento na de curto prazo (últimas três semanas).

O maior número de casos de Covid-19, em ambos os estados, foram registrados entre adultos, principalmente na população de idade mais avançada.

" O Rio de Janeiro apresenta um pequeno indício' de diminuição do ritmo de crescimento de Covid-19, porém, precisamos continuar observando as próximas semanas, pois até o momento continua sendo um sinal de crescimento. São Paulo também mostra um ritmo lento e restrito à população de idade mais avançada, mas que está presente", afirma o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Ele reforça ainda a importância da vacinação da Covid-19 em todas as faixas etárias, assim como da manutenção de cuidados essenciais a exemplo do uso de máscaras de proteção de qualidade.

Estados e capitais
Quatro estados apresentaram sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Bahia, Maranhão, Rio de Janeiro e Tocantins. Entre as capitais, seis registraram crescimento no número de casos: Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

Em Fortaleza, o indício se dá principalmente nas crianças e pré-adolescentes de 5 a 14 anos de idade.

Já para os vírus da influenza A e para o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o cenário é de estabilidade ou queda na maioria dos estados brasileiros. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (1,7%), influenza B (1%), vírus sincicial respiratório (10,3%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (44,2%).

Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (0,9%), influenza B (0,9%), vírus sincicial respiratório (1,8%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (77,5%).

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