SRAG

Fiocruz: estudo aponta aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em adultos

A análise destaca que, no estado do Amazonas, ocorreu um ligeiro aumento na presença de casos positivos para Covid-19

Fiocruz. O documento elaborado pela instituição defende ainda a revogação da Emenda à Constituição 95, a PEC do Teto de Gastos PúblicosFiocruz. O documento elaborado pela instituição defende ainda a revogação da Emenda à Constituição 95, a PEC do Teto de Gastos Públicos - Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Dados do último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgados nesta sexta-feira (4), apontam que o vírus da influenza A, causador da gripe, influenza B, e o Sars-CoV-2, que desencadeia a Covid-19, são responsáveis pelo aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em adultos.

O influenza A foi responsável por 19,9% dos casos positivos, o influenza B por 26,4% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e o Sars-CoV-2 por 26,0%.

A análise destaca que, no estado do Amazonas, ocorreu um ligeiro aumento na presença de casos positivos para Covid-19. O Boletim indica estabilidade nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas), embora mantenha sinal de crescimento na faixa etária de 0 a 4 anos.

"Esse dado do Amazonas pode estar associado ao crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população adulta", explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

O Boletim tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 31 de outubro.

O estado de São Paulo segue apresentando números significativos de casos positivos para influenza A nas últimas semanas.

“A presença de casos de gripe em São Paulo ainda é relevante, embora não esteja traduzindo em aumento no total de casos de SRAG na maioria das faixas etárias da população adulta, especialmente nos grupos acima de 50 anos”, destaca Gomes.

No Distrito Federal e no Mato Grosso do Sul, que apresentaram aumento recente nos casos associados a esse vírus, há indícios de que já possa estar iniciando processo de queda, embora os dados laboratoriais ainda sejam preliminares.

O VSR prevaleceu entre os casos como resultado positivo nas últimas quatro semanas epidemiológicas e o estudo continua apontando para queda no predomínio do vírus Sars-CoV-2 (Covid-19). Nesse período, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 19,9% para influenza A; 0,6% para influenza B; 26,4% para VSR; e 26,0% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 17,6% para influenza A; 0,0% para influenza B; 2,0% para VSR; e 68,6% para Sars-CoV-2.

O Boletim indica estabilidade nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas), embora mantenha sinal de crescimento na faixa etária de 0 a 4 anos. No cenário nacional, observa-se queda ou estabilidade em praticamente todas as faixas etárias da população adulta.

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