Fiocruz: onda da Ômicron perde força e maior parte dos estados tem queda nos casos de SRAG
Síndrome Respiratória Aguda Grave é provocada, majoritariamente, pelo coronavírus; apenas Roraima segue em crescimento nos casos, segundo levantamento da Fiocruz
O novo Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (17) indica que a maioria dos estados brasileiros têm sinal de queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são, em grande parte, provocados pela Covid-19.
O estudo, que compreende o período de 31 de julho a 6 de agosto, aponta manutenção na maior parte do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, interrupção do crescimento — com alguns estados já iniciando queda — no Nordeste, e ainda algum crescimento no Norte.
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A pesquisa mostra que a onda provocada pelas subvariantes da Ômicron (BA.1, BA.4 e BA.5) já começou a perder força.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 1,9% para influenza A; 0,2% para influenza B; 5,9% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 79,1% Sars-CoV-2 (Covid-19).
Números
Das 27 unidades federativas, apenas Roraima apresenta sinal de crescimento. Dos demais estados e o Distrito Federal, quatro apresentam sinal de estabilidade (Amazonas, Amapá, Maranhão e Piauí), com os demais apresentando sinal de queda na tendência de longo prazo no mesmo período.
No Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que até a atualização passada apresentavam manutenção de patamar elevado em crianças, já apontam para situação de queda nessa faixa etária.
Três das 27 capitais apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Boa Vista (RR) e Recife (PE). Nas demais, há predomínio de sinal de queda, com sete capitais apresentando estabilidade nesse indicador.