Caso Genivaldo

Flavio Dino anuncia demissão de três PRFs que causaram a morte de Genivaldo em Sergipe

Genivaldo Santos morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo em maio de 2022

PF indiciou agentes da PRF por homicídio qualificado no caso GenivaldoPF indiciou agentes da PRF por homicídio qualificado no caso Genivaldo - Foto: Reprodução

O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (14) que exonerou os três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos durante uma abordagem policial ocorrida em maio do ano passado. O caso aconteceu em Umbaúba, no interior de Sergipe.

"Estou assinando a demissão de 3 policiais rodoviários federais que, em 2022, causaram ilegalmente a morte do Sr. Genivaldo, em Sergipe, quando da execução de fiscalização de trânsito. Não queremos que policiais morram em confrontos ou ilegalmente matem pessoas. Estamos trabalhando com Estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a Segurança de todos", escreveu o ministro, no Twitter.

Santos morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.

A certidão de óbito apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte. Ele ficou 11 minutos e 27 segundos exposto a gases tóxicos, e impedido de sair de uma viatura da PRF em Sergipe, segundo a perícia feita pela Polícia Federal.

Durante as investigações, os peritos atestaram que a concentração de monóxido de carbono foi pequena. Já a de ácido sulfídrico foi bem maior, e pode ter causado convulsões e incapacidade de respirar.

Conforme a perícia, o esforço físico intenso e o estresse causados pela abordagem policial resultaram numa respiração acelerada de Santos. Isso pode ter potencializado ainda mais os efeitos tóxicos dos gases que acabaram causando um colapso no pulmão da vítima.

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