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RIO DE JANEIRO

Flordelis diz que pediu à Justiça para retirar o sobrenome do pastor Anderson do Carmo

Ex-deputada federal e pastora foi condenada a 50 anos e 28 dias de prisão, acusada de ser mandante do assassinato do marido

Flordelis Flordelis  - Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ

A ex-deputada Flordelis disse que entrou na Justiça para retirar o sobrenome do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 2019. A pastora recebeu pena de 50 anos e 28 dias de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio (por tentativas de envenenar a vitima), uso de documento falso (pelo plano de uma carta fraudada) e associação criminosa armada.

"Recentemente, entrei na Justiça para tirar o nome dele (Souza) do meu", afirmou em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, que é autor do livro "Flordelis, A Pastora do Diabo".

Quando questionada por Campbell se tinha medo de morrer na prisão, a ex-deputada, de 62 anos, disse temer que isso aconteça devido a questões de saúde.

"Hoje esse medo é real porque estou com arritmia. Já fui parar na emergência do Complexo de Bangu com problemas do coração", falou.

Julgamento
Além da pastora, foi condenada sua filha biológica Simone dos Santos Rodrigues. Ela recebeu pena de 31 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Os outros três réus - Marzy Teixeira, André Luiz de Oliveira e Rayane dos Santos - foram absolvidos. Marzy e André respondiam por homicídio, tentativas de homicídio e associação criminosa armada. Já Rayane era acusada de homicídio e associação criminosa armada.

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