Bombardeio em Gaza

Fonte da inteligência europeia revisa número de mortos no hospital de Gaza para 'dezenas'

O membro do serviço de inteligência do país europeu ressaltou que "o prédio principal do hospital não foi destruído"

Ataques aéreos em um complexo hospitalar de GazaAtaques aéreos em um complexo hospitalar de Gaza - Foto: Dawood Nemer/AFP

O bombardeio a um hospital de Gaza, pelo qual Israel e os movimentos armados palestinos se acusaram mutuamente, deixaram "dezenas", e não centenas, de mortos, informou à AFP, nesta quarta-feira (18), um encarregado da inteligência europeia.

“Não houve 200, nem 500 mortos, e sim algumas variedades, entre 10 e 50”, afirmou a fonte, que não quis ser identificada. O funcionário particularmente, com base em "pistas seriadas" obtidas por seu órgão, que "Israel provavelmente não fez isso".

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governado pelo movimento islâmico Hamas, informou que 471 pessoas morreram no bombardeio ao hospital Ahli Arab, localizado na cidade de Gaza.

O membro do serviço de inteligência do país europeu ressaltou que "o prédio principal do hospital não foi destruído" no bombardeio de ontem.

“E o estabelecimento provavelmente havia sido esvaziado anteriormente, como todos os hospitais do norte da Faixa de Gaza”, após a ordem de evacuação da região emitida na última sexta-feira pelo Exército de Israel.

“Nenhum elemento corrobora” a possibilidade de que houvesse centenas de pessoas no estacionamento do hospital onde o foguete caiu, ressaltou a fonte da inteligência.

Logo após o bombardeio, o Hamas anunciou a responsabilidade de Israel, que negou envolvimento no mesmo e o atribuiu à Jihad Islâmica, grupo armado palestino aliado do Hamas. “Muitos foguetes têm incidentes de disparo”, enviado pelo responsável da inteligência.

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