Fontes próximas ao Hamas dizem que 13 reféns foram entregues à Cruz Vermelha
Cessar-fogo começou nesta sexta (24) e a negociação incluiu a liberação de 50 reféns presos em Gaza
Uma fonte de segurança israelense disse, nesta sexta-feira (24), que 13 reféns israelenses comprometidos na Faixa de Gaza foram entregues a Israel.
"Os 13 reféns israelenses estão agora com os serviços de segurança israelenses", disse a fonte à AFP, depois de terem sido libertados no primeiro dia de uma trégua de quatro dias na Faixa de Gaza.
Um acordo anunciado na quarta-feira graças à mediação do Catar, com a ajuda do Egito e dos Estados Unidos, prevê uma trégua de quatro dias entre os combates entre o Hamas e Israel.
Get your arm of that boy you fucking rapist murderer Islamic fundamentalist scum bag pic.twitter.com/IsUNtIPEDc
— leekern (@leekern13) November 24, 2023
O cessar-fogo começou nesta sexta-feira e a negociação incluiu também a liberação de 50 reféns presos em cativeiro em Gaza desde 7 de outubro, em vários grupos durante os dias em que duram a trégua. Em troca, 150 prisioneiros palestinos em Israel serão libertados, de uma lista que inclui mulheres e menores de idade.
“Há meia hora, os prisioneiros foram entregues à Cruz Vermelha que os levaram aos egípcios”, indicou uma das fontes. “Já estão com os egípcios”, acrescentou.
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Uma fonte do braço armado do Hamas, como Brigadas Ezzedin al Qasam, confirmou a informação e disse que este é o primeiro grupo de reféns libertação graças ao acordo.
Segundo o plano inicial, 13 mulheres e crianças deveriam ser libertadas nesta sexta-feira.
O primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, anunciou nesta sexta-feira que 12 cidadãos do seu país foram libertados.
Uma fonte próxima ao Hamas afirmou que a libertação dos tailandeses foi um “gesto” do movimento islâmico.
Essa trégua começou depois de quase sete semanas de conflito. A guerra eclodiu depois que combatentes do Hamas entraram em Israel vindos da Faixa de Gaza e lançaram um ataque que deixou 1.200 mortos, segundo as autoridades israelenses.
Após este ataque de magnitude e violência sem precedentes, Israel lançou uma ofensiva contra Gaza com bombardeios constantes e uma operação terrestre que começou em 27 de outubro, causando a morte de 14.854 pessoas, incluindo 6.150 menores, segundo o Hamas, que governa este território palestino.