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POLÍCIA

Ex-vice-prefeito de Itu (SP) foragido por homicídio é preso com documento falso em Olinda

Élio Aparecido de Oliveira Júnior mandou matar radialista por divergências políticas. Advogado que estava em carro foi atingido e morreu

Élio Aparecido de Oliveira Júnior foi condenado em 2015 por crime cometido em 2006Élio Aparecido de Oliveira Júnior foi condenado em 2015 por crime cometido em 2006 - Foto: TV Tem/Reprodução

O ex-vice-prefeito de Itu, no interior de São Paulo, Élio Aparecido de Oliveira Júnior, conhecido como Oliveira Júnior, foi preso em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última quarta-feira (6).

Condenado pelo homicídio de um advogado e tentativa de homicídio de um radialista na cidade, em 2006, ele era considerado foragido da Justiça.

A prisão de Élio, que também era proprietário do Ituano Futebol Clube, aconteceu em um hotel no bairro da Casa Caiada, em Olinda, segundo informou a Polícia Civil de Pernambuco nesta segunda-feira (11). 

No ato da abordagem, o ex-vice-prefeito apresentou documentação falsa e, por isso, ainda teve lavrado em seu desfavor um auto de prisão em flagrante delito (APFD). 

O mandado de prisão contra ele havia sido expedido pela Vara Criminal de Itu. 

Élio Aparecido de Oliveira Júnior foi condenado, em 2015, a 20 anos de prisão por ser o mandante do homicídio do advogado Humberto da Silva e pela tentativa de homicídio do radialista Josué Soares Dantas. 

A Justiça condenou Élio por homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio. 

Segundo informações da TV Tem, o advogado Humberto da Silva Monteiro foi morto com dois tiros na cabeça, em Itu, em 2006. Ele estava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista Josué Soares Dantas.

Os executores do crime tinham o radialista como alvo, mas erraram e acertaram os tiros também no advogado. Divergências políticas teriam motivado o crime. 

O ex-vice-prefeito chegou a ser preso em Cubati, na Paraíba, em 2018, também usando documento falso. No entanto, advogados impetraram um habeas corpus em seu favor e ele terminou sendo colocado em liberdade após 18 meses na cadeia.

Desde dezembro do ano passado, diz a Polícia Civil de Pernambuco, ele estava foragido em Olinda.

Após o crime, Élio foi eleito vereador em Ribeirão Preto, em São Paulo. 

Outros detalhes da prisão, que contou com trabalhos da Polícia Civil de Pernambuco, Polícia Civil de Alagoas e Polícia Rodoviária Federal em Alagoas, serão divulgados em coletiva de imprensa no Recife, na manhã desta segunda-feira (11).

 

 

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