Forças Armadas de Israel dizem ter tentado enviar combustível para hospital, mas oferta foi recusada
Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ter perdido a comunicação com seus contatos do Hospital al-Shifa
Em meio a denúncias de uma situação caótica no principal hospital de Gaza, as Forças Armadas de Israel afirmaram ter tentado enviar 300 litros de combustível para que o local continuasse atendendo pacientes. A oferta, no entanto, teria sido recusada pelo Hamas.
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Neste domingo (12), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ter perdido a comunicação com seus contatos do Hospital al-Shifa depois que o local foi “totalmente cercado” por soldados israelenses e sofreu uma queda de energia no sábado (11). O último gerador em funcionamento foi destruído em um intenso bombardeio, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. Israel, no entanto, negou ter bombardeado o local, apenas reconhecendo que realiza operações em seus arredores.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o governo de Israel não protege os civis em Gaza em meio à guerra contra o Hamas.
"As leis da guerra preveem a proteção dos civis e o Exército israelense não o faz em Gaza", disse em entrevista à CNN. "Pelos números de vítimas civis fica claro que isso não está acontecendo".