INVESTIGAÇÃO

Forças Armadas do Irã negam excesso de peso em helicóptero no qual morreu presidente

O Exército do Irã declarou em maio não ter encontrado provas de atividade criminosa que pudesse ter causado a queda do avião

Memorial ao presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em MoscouMemorial ao presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em Moscou - Foto: Alexander Nemenov/AFP

O Estado-Maior das Forças Armadas iranianas desmentiu nesta quarta-feira (21) a agência de notícias local Fars, que atribuiu parcialmente o acidente de helicóptero que causou a morte do presidente Ebrahim Raisi ao excesso de peso.

A investigação do acidente, ocorrido em maio, "foi bem conduzida", ressaltou antes a Fars, que citou uma fonte da segurança.

Segundo a agência, a investigação atribuiu o acidente às condições meteorológicas ruins e à incapacidade do helicóptero de ganhar altitude devido ao excesso de passageiros. A apuração concluiu que havia dois passageiros a mais a bordo.

"O que é mencionado na informação da Fars sobre a presença de duas pessoas a mais, violando os protocolos de segurança, é completamente falso", desmentiu o Estado-Maior, segundo a TV estatal.

O Exército do Irã declarou em maio não ter encontrado provas de atividade criminosa que pudesse ter causado a queda do avião, que transportava o presidente e outras sete pessoas, incluindo um ministro.

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