Forças Armadas estudam permitir alistamento de mulheres, mas ainda avaliam quanto vai custar
A ideia, com base na experiência do Chile, é ainda embrionária e depende de vários fatores e providências
O ministro da Defesa, José Múcio, pediu estudos aos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica sobre o alistamento militar de mulheres acima de 18 anos de idade, com a ressalva de que deve ser voluntário, não obrigatório, como no caso de homens.
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A ideia, com base na experiência do Chile, é ainda embrionária e depende de vários fatores e providências. Uma pergunta básica é quanto tempo e quantos recursos serão necessários para criar alojamentos femininos nos quartéis, que são essencialmente masculinos.
Assim, não há previsão de prazos nem de porcentuais de mulheres alistadas, apesar de, no Chile, já serem 20% do total. Hoje, as três Forças Armadas brasileiras já têm mulheres em seus contingentes, inclusive no oficialato, mas o alistamento militar ainda é exclusivamente para homens e obrigatório.