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Internacional

Fracassa em NY tentativa de criar 2º sindicato de funcionários da Amazon

Tentativa foi feita um mês após funcionários de um deposito vizinho conseguirem formar sua associação

Trabalhadores de uma sede da Amazon em Nova York rejeitaram a criação de um sindicato, nesta segunda -feira (02)Trabalhadores de uma sede da Amazon em Nova York rejeitaram a criação de um sindicato, nesta segunda -feira (02) - Foto: MICHAEL M. SANTIAGO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP

Trabalhadores de uma sede da Amazon em Nova York rejeitaram a criação de um sindicato, segundo a contagem de votos divulgada nesta segunda-feira (2), um mês depois que os funcionários de um depósito vizinho conseguiram formar sua associação.  

De acordo com os resultados divulgados por funcionários do governo dos EUA, 62% dos trabalhadores nas instalações de Staten Island votaram contra o sindicato, com 618 votos contra e 380 a favor.

A eleição no LDJ5 foi realizada após a vitória inesperada do sindicato da Amazon, em 1º de abril, no depósito JFK8 de Staten Island, que estabeleceu o primeiro sindicato de trabalhadores da companhia nos Estados Unidos.

O resultado de abril é uma das maiores vitórias recentes dos trabalhadores, o que gerou aplausos do presidente Joe Biden e de outros líderes sindicais, alguns dos quais visitaram Staten Island antes da votação.

Contudo, os trabalhadores amargaram uma derrota nesta última campanha.

"A contagem terminou. A eleição terminou sem o reconhecimento do sindicato", declarou a união sindical no Twitter. "A organização continuará nestas instalações e além. A luta está apenas começando", acrescentou.

A empresa Amazon, por sua vez, está questionando a vitória sindical conseguida em abril, alegando que os representantes do grupo intimidaram os trabalhadores e que os funcionários do governo e a Junta Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB, na sigla em inglês) agiram de forma tendenciosa contra a companhia.

Em um comunicado oficial, a NLRB marcou uma audiência sobre as queixas apresentadas pela Amazon para o dia 23 de maio em Phoenix, no Arizona.

A união sindical, por sua vez, rejeitou as queixas da Amazon ao considerá-las sem fundamento, alegando que a empresa usa táticas dilatórias para evitar negociar um contrato.

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