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Coronavírus

França amplia exigência de certificado sanitário apesar de protestos

Visitantes na Torre Eiffel, em ParisVisitantes na Torre Eiffel, em Paris - Foto: Tomam Samson/AFP

A França exigirá a partir de segunda-feira (9) o certificado sanitário (comprovante de vacinação, teste negativo ou documento que comprove a recuperação da doença) em vários estabelecimentos e transportes de longas distâncias, uma medida polêmica ordenada para controlar a pandemia de covid-19.

A partir de segunda-feira será necessário apresentar o passaporte sanitário em bares, restaurantes, cinemas, teatros, hospitais, assim como para viagens longas de avião, trem ou ônibus. 

O presidente francês, Emmanuel Macron, propôs as medidas, assim como a vacinação obrigatória contra a covid-19 para os profissionais da saúde, com o objetivo de acelerar a campanha de imunização, que no sábado alcançou a marca de 44 milhões de franceses com pelo menos uma dose (quase 66% da população).

"O certificado e o avanço da vacinação deveriam evitar outros toques de recolher e o confinamento", afirmou o ministro da Saúde, Olivier Véran, ao jornal Le Parisien.

O certificado sanitário, que já é exigido em locais culturais desde 21 de julho, consiste no comprovante da vacinação completa, um documento de que a pessoa superou a doença com um teste positivo de entre 11 dias e seis meses ou um teste negativo de menos de 72 horas.

Não será necessário apresentá-lo para visitar o médico da família, mas será necessário para entrar nos hospitais, "embora em nenhum caso deva representar um freio" para o atendimento de urgência, lembrou Véran.

O uso do certificado de outra pessoa pode ser punido com até 750 euros de multa, informou o governo.

As medidas entrarão em vigor apesar das manifestações contrárias organizadas no sábado em cidades de todo o país, pelo quarto fim de semana consecutivo, em um momento de propagação da epidemia.

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