França prorroga prisão de CEO do Telegram
Prisão preventiva de Pavel Durov pode durar até 96 horas
As autoridades judiciais da França prorrogaram na noite deste domingo (25) a prisão do CEO e fundador do aplicativo Telegram, Pavel Durov, um dia após ele ser preso em um aeroporto do país por crimes relacionados à plataforma de mensagens.
O juiz de instrução prorrogou a prisão preventiva de Durov, que pode durar até 96 horas, segundo uma fonte ligada ao caso. Depois, ele pode ser solto ou apresentado ao juiz para ouvir uma possível acusação.
A Rússia acusou a França de “se recusar a cooperar”, depois que a polícia francesa prendeu o bilionário franco-russo, 39, no aeroporto Le Bourget, na noite de ontem. Segundo outra fonte, ele havia chegado de Baku, Azerbaijão.
Leia também
• Dono do Telegram, Pavel Durov comparecerá a um tribunal após ser detido na França
• Elon Musk reage à prisão de fundador do Telegram na França
• CEO do Telegram, Pavel Durov é preso na França; entenda os motivos
A agência francesa para a prevenção da violência contra menores, OFMIN, emitiu um mandado de prisão contra Durov como parte de uma investigação preliminar sobre vários delitos, incluindo fraude, tráfico de drogas, cyberbullying, crime organizado e promoção do terrorismo, disse uma das fontes . Durov é suspeito de não ter tomado medidas para impedir o uso do Telegram com fins criminosos.
O Telegram afirmou hoje que o seu CEO “não tem nada a esconder e viaja com frequência à Europa”, e ressaltou que a plataforma “cumpre as leis da União Europeia. Sua moderação segue os padrões da indústria.”
“É afirmar absurdo que uma plataforma ou seu dono são responsáveis pelos abusos”, acrescentou a empresa, sediada em Dubai.