ATIVIDADE FÍSICA

Frequência nas academias dos EUA caem em 2024, e treinadores culpam efeito colateral do Ozempic

Professores estão precisando ajustar a intensidade e o impacto dos treinos dos alunos

Treino em academiaTreino em academia - Foto: Divulgação

Janeiro e fevereiro são os meses em que as academias mais recebem frequentadores. Muitos levados pelas resoluções de ano novo e para preparar o corpo para o feriadão de carnaval, porém, nos Estados Unidos, este ano de 2024 começou diferente com menos pessoas frequentando os locais de exercícios e os treinadores estão culpando o Ozempic.

Isso porque as pessoas que tomam o medicamento costumam passar mal na academia durante os exercícios.

“Já vi alguns clientes novos e experientes vomitarem enquanto tomavam os medicamentos por causa das tonturas e náuseas que os medicamentos podem causar”, disse o personal trainer Salim Javed ao jornal americano The Post.

Segundo os próprios alunos, um treino de alta intensidade ou até mesmo alguns minutos na esteira são suficientes para começar os sintomas do enjoo que impossibilitam a execução do exercício. Segundo profissionais, a frequência à academia entre os clientes que começaram a tomar drogas como Ozempic, Wegovy e Mounjaro foi “cortada pela metade”.

Eles recomendam ainda que as pessoas que estejam tomando os remédios para emagrecimento, falem com os professores presentes na sala para eles ajustarem a intensidade, os intervalos de descanso e o impacto de cada exercício.

Uma academia americana, observando este êxodo dentro das academias, decidiu trabalhar em conjunto com Ozempic, Wegovy e Mounjaro. A Equinox lançou um programa direcionado especificamente a clientes que tomam medicamentos para perder peso e que desejam manter ou reconstruir sua massa muscular após perder peso. Segundo um representante da marca, o número de inscritos no local cresceu 12%.

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