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NOTA FANTASMA

Funcionário desvia R$ 2 mi de empresa do Recife em esquema de emissão de notas fiscais simuladas

Delegada explicou detalhes do caso nesta quarta-feira (1º)

Gráficas participavam do esquema criminosoGráficas participavam do esquema criminoso - Foto: Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

Um funcionário associado de forma criminosa a duas gráficas desviou aproximadamente R$ 2 milhões de uma empresa de bebidas alcoólicas do Recife. Os detalhes da Operação Nota Fantasma, que foram divulgados nesta quarta-feira (1º) pela Polícia Civil de Pernambuco, indicam que uma falha no sistema de pagamentos da empresa vítima dos criminosos possibilitou os desvios.

De acordo com a Polícia Civil, a investigação, que começou em julho de 2021, conseguiu qualificar todos os envolvidos e individualizar as condutas de cada um.

Os crimes apontados como praticados pelo bando são furto mediante fraude, duplicata simulada, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Não houve mandado de prisão, apenas de seis de busca e apreensão, que foram todos cumpridos em endereços do Recife e de Jaboatão dos Guararapes e Paulista, na Região Metropolitana.

"Um funcionário de uma empresa de bebidas aqui do Recife, em conluio com duas gráficas, conseguiu desviar R$ 2 milhões da empresa através da emissão de notas fiscais simuladas, que são aquelas que não condizem com o serviço ou a compra constante na nota", explicou a delegada adjunta da Delegacia de Estelionato, Stephanie Almeida. 

A delegada também disse que os criminosos emitiam as notas fiscais de serviços nunca prestados para a empresa de bebidas. 

"O funcionário, através da descoberta de uma falha no sistema de pagamento, conseguia inserir essas notas fiscais simuladas no sistema de pagamento da empresa, possibilitando, assim, o desvio de aproximadamente dois milhões. Posteriormente, ele recebia das duas empresas o valor correspondente ao que seria da parte dele da fraude", completou.

Além dos mandados de busca e apreensão, houve bloqueio de ativos financeiros. "Conseguimos aprender materiais, máquinas de computadores, diversos documentos que agora vão ser submetidos para análise, para materializar a investigação", acrescentou a delegada.

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