ROMA

Funcionários dos Museus do Vaticano iniciam ações legais por condições de trabalho

Equipe diz ser vítima de normas muito restritivas ou de infrações à legislação trabalhista e de segurança social

Praça de São Pedro, no VaticanoPraça de São Pedro, no Vaticano - Foto: AFP/arquivo

Quase 50 funcionários dos Museus do Vaticano entraram com ações legais por suas condições de trabalho e a falta de segurança para equipe e visitantes, indicou neste domingo (12) sua advogada.

Os 49 trabalhadores, 47 deles guardas, enviaram uma notificação formal ao cardeal Fernando Vérgez Alzaga, presidente da Governança do Estado da Cidade do Vaticano, que exerce o poder executivo da Santa Sé sob a autoridade do papa.

"As condições de trabalho atentam contra a dignidade e a saúde de todos os funcionários. A má gestão é evidente, e seria ainda mais grave se fosse devido ao único propósito de gerar mais lucros", escreveram, segundas informações reveladas pelo jornal Il Corriere della Sera e divulgado pela AFP pela advogada Laura Sgro.

Os demandantes afirmam ser vítimas de normas muito restritivas ou de infrações à legislação trabalhista e de segurança social.

Eles apontam, por exemplo, que quando estão de licença por doença não lhes é permitido sair de casa por qualquer motivo, já que os inspetores de assuntos sociais podem visitá-los a qualquer momento. Alguns afirmam que foram punidos enquanto não eram médicos.

Entre outras coisas, denunciam que “no Vaticano não há seguro-desemprego, nem medidas de apoio financeiro em caso de crise ou perda total de atividade”. Também reprovamos que sejam aceitos mais visitantes do que os estabelecidos pelas normas de segurança.

Os Museus do Vaticano, onde se encontra a Capela Sistina, empregam cerca de 700 pessoas e recebem milhões de visitantes a cada ano, sendo uma poderosa fonte de receitas para a Santa Sé.

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