Funeral do Papa Francisco: segurança é reforçada em Roma, e presidente decreta cinco dias de luto
Sergio Mattarella esteve no velório do Pontifíce
O esquema de policiamento em Roma, na Itália, foi reforçado à espera de mais visitantes que devem acompanhar o funeral do Papa Francisco, que morreu na última segunda-feira, aos 88 anos. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, decretou luto oficial de cinco dias no pais.
Nesta terça-feira, agentes patrulham a Praça de São Pedro e as ruas ao redor a pé e acavalo. Oficiais também estavam em barcos no Rio Tibre, que fica próximo ao local.
São esperadas milhares de pessoas para o velório na Basílica de São Pedro, a partir de quarta-feira, com duração de três dias. No momento, o corpo do Papa Francisco segue na capela da Casa Santa Marta, que era a residência oficial do Pontifíce, no Vaticano. O local está aberto apenas para a Cúria Romana e colaboradores do Papa, informou a Agência Italiana de Notícias.
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Mattarella esteve no local para prestar homenagens. O presidente estava ao lado de sua filha, Laura Mattarella. As sedes da Presidência da República, do governo italiano, do Ministério das Relações Exteriores e de representações diplomáticas e consulares no mundo deixaram bandeiras a meio-mastro em sinal de luto.
Ontem, o presidente falou sobre o legado deixado por Papa Francisco, e em declaração disse que "o seu ensinamento recordou a mensagem evangélica, a solidariedade entre as pessoas, o dever de proximidade com os mais frágeis, a cooperação internacional, a paz na humanidade".
O funeral do Papa Francisco será realizado no próximo sábado (26), às 10h no Vaticano (5h em Brasília), antes de seu sepultamento no mesmo dia na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, anunciou a Santa Sé. Nesta ocasião são esperados chefes de Estado, como os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Donald Trump, dos Estados Unidos; Emmanuel Macron, da França; Volodymyr Zelensky, da Ucrânia; e Ursula von der Leyen, da Comissão Europeia. Milhares de fiéis também são esperados.
O governo italiano já determinou a destinação de 5 milhões de euros (R$ 3,3 milhões) para as ações necessárias até a eleição de um novo papa e colocou o chefe da Defesa Civil, Fabio Ciciliano, a cargo da organização, destaca a Agência Italiana de Notícias.

