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meteorologia

Furacão John se forma no Pacífico e deixa sul do México em alerta

Espera-se que o fenômeno provoque fortes chuvas no vizinho estado de Guerrero (sul)

Em 1º de setembro de 2006, o furacão John estava açoitando a costa mexicana do Pacífico por vários diasEm 1º de setembro de 2006, o furacão John estava açoitando a costa mexicana do Pacífico por vários dias - Foto: Imagem da NASA criada por Jesse Allen

O furacão John se formou nesta segunda-feira (23) no Pacífico e colocou em alerta a costa sul do México, onde se prevê que toque o solo na terça-feira, provavelmente como um ciclone destrutivo de categoria 3, segundo as previsões meteorológicas.

Às 15h de Brasília, o fenômeno estava a 135 km de Punta Maldonado, no México, e registrava ventos sustentados de 140 km/h, de acordo com o último relatório do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).

Prevê-se que o fenômeno ganhe mais força e, ao amanhecer de terça-feira, possa ser um furacão superior à categoria 3 na escala Saffir-Simpson (que vai até 5), considerado potencialmente catastrófico.

Segundo a trajetória estimada, o olho do furacão John tocaria o solo em território mexicano através de Lagunas de Chacahua, um local escassamente povoado e situado a cerca de 60 km ao norte de Puerto Escondido, um balneário com aproximadamente 30.000 habitantes.

As autoridades estaduais sugerem aos moradores que fiquem atentas às recomendações da Defesa Civil.

Espera-se que o fenômeno provoque fortes chuvas no vizinho estado de Guerrero (sul), que em 25 de outubro de 2023 foi atingido pelo furacão Otis, de categoria 5, que devastou o balneário de Acapulco, deixando mais de 40 mortos e cerca de 50 desaparecidos.

As autoridades mexicanas também permanecem atentas a um sistema em formação no Caribe, que segundo o NHC deve ganhar pelo menos a força de tempestade tropical ao se deslocar na terça-feira ao longo das costas do estado de Quintana Roo, onde estão localizados os balneários de Cancún, Riviera Maya e Tulum.

O Caribe mexicano foi afetado pelo furacão Beryl em julho passado. O fenômeno obrigou o deslocamento de centenas de turistas e causou pelo menos 18 mortes em ilhas caribenhas, na Venezuela e nos Estados Unidos.

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