G7 expressa oposição a uma operação militar em Rafah
Primeiro-ministro israelense afirma que deseja obrigações com a guerra até a destruição do Hamas
Os ministros das Relações Exteriores do G7 manifestaram, nesta sexta-feira(19), a Israel sua oposição a uma grande operação militar em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, pois teriam "consequências catastróficas para a população civil" experimentais na localidade.
Os representantes das sete principais potências industrializadas do planeta também afirmaram, em um comunicado divulgado ao final de uma reunião na ilha italiana de Capri, que "lamentam todas as perdas de vidas civis e observam com grande preocupação o número inaceitável de civis mortos em Gaza, incluindo milhares de mulheres, crianças e pessoas em situação de vulnerabilidade".
Os ministros também pediram um “plano confiável e prático do ponto de vista logístico para proteger a população civil” em Rafah, onde estão concentrados 1,5 milhão de palestinos do território, cercado por Israel.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirma que deseja obrigações com a guerra até a destruição do Hamas, movimento islâmico palestino que considera uma organização terrorista.
Ele está decidido a iniciar uma ofensiva terrestre em Rafah, apresentada como o último reduto do Hamas, que iniciou o conflito atual com sua intervenção em território israelense em 7 de outubro, na qual 1.170 pessoas foram assassinadas.
As operações de represália de Israel na Faixa de Gaza deixaram mais de 33.900 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas.