G7 quer "intensificar seus esforços" para "impedir a Rússia de aproveitar" a guerra na Ucrânia
Para apoiar Kiev, os ministros também discutiram um "mecanismo financeiro" destinado a reunir fundos públicos e privados para a futura reconstrução da Ucrânia
Os ministros do G7 disseram nesta quinta-feira (15) que tentarão intensificar a pressão sobre a Rússia para limitar os meios de Moscou de financiar sua guerra na Ucrânia e prometeram combater a "ingenuidade" comercial em relação à China.
O G7 "manterá e intensificará seus esforços coordenados para impedir que a Rússia tire vantagem de sua agressão ilegal" e para reduzir a capacidade da Rússia de avançar com a guerra, disseram os ministros do Comércio em comunicado após uma reunião em Neuhardenberg, no leste da Alemanha.
Para apoiar Kiev, os ministros também discutiram um "mecanismo financeiro" destinado a reunir fundos públicos e privados para a futura reconstrução da Ucrânia.
Por outro lado, os ministros afirmaram que desejam "diversificar" suas relações comerciais, diante de um ambiente geopolítico cada vez mais tenso.
Leia também
• Chefe militar dos EUA aponta China como ameaça ambiental à América Latina
• Guerra mostra as falhas no serviço de inteligência da Rússia
• Rússia anuncia bombardeios em larga escala nas linhas de frente na Ucrânia
"Estamos em uma situação geopolítica onde a ideia do comércio mundial para melhorar a vida das pessoas [...] foi posta à prova", disse o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, que presidiu a reunião.
"Nós, os ministros do Comércio do G7, enfatizamos que a diversificação do comércio e a expansão das relações comerciais em uma base mutuamente vantajosa são essenciais para [...] aumentar a resiliência e durabilidade de nossas economias", disseram os ministros.
Na mira deles está a China. "Vamos colocar em prática uma política comercial mais robusta em relação à China [...], acabou a ingenuidade", prometeu Robert Habeck.
"A China é uma das nossas preocupações em termos de distorção da concorrência, subsídios às indústrias, transparência", disse o comissário europeu de Comércio, Vladis Dombrovskis.