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gasoduto Nord Stream

Gazprom prolonga corte de gasdouto vital para Europa por problema de turbina

Após três dias de suspensão, duto que leva fluido à Alemanha deveria ser reaberto neste fim de semana

Logo da Gazprom, maior empresa de energia da Rússia, e também a maior exportadora de gás natural do mundoLogo da Gazprom, maior empresa de energia da Rússia, e também a maior exportadora de gás natural do mundo - Foto: Natalia Kolesnikova / AFP

A estatal russa Gazprom anunciou nesta sexta-feira (2) que o gasoduto Nord Stream, vital para o abastecimento da Europa, permanecerá com as torneiras fechadas por um problema de turbina.

O duto, que leva o fluido até a Alemanha, deveria ser reaberto neste fim de semana, depois de três dias de suspensão do fornecimento por "trabalhos de manutenção". 

Contudo, a empresa informou nesta sexta que foram detectados "vazamentos de óleo" em uma turbina e que o abastecimento ficará "totalmente suspenso" até a conclusão dos reparos, sem determinar uma data para isso.

A Gazprom publicou no Telegram uma foto de cabos cobertos com um líquido escuro.

Pouco antes, havia indicado que a reabertura estava "ameaçada" pela falta de peças de reposição para as instalações, culpando as sanções impostas pelos países ocidentais contra a Rússia em resposta à ofensiva militar lançada por Moscou na Ucrânia.

A fabricante de turbinas Siemens Energy afirmou, por sua vez, que um vazamento de óleo não justificava fechar o gasoduto.

"Este tipo de vazamento não costuma afetar o funcionamento de uma turbina e pode ser estancado in situ", informou a empresa em nota.

Desde o início dessa intervenção, no fim de fevereiro, a Rússia vem reduzindo significativamente suas entregas de gás aos países europeus em resposta a essas sanções. 

Os países ocidentais, por sua vez, acusam a Rússia de utilizar o gás "como arma". 

O gasoduto Nord Stream leva gás russo até o norte da Alemanha, de onde é distribuído para outros países do continente.

O anúncio desta suspensão indefinida corre o risco de acentuar os temores de uma escassez de gás no próximo inverno europeu.

A esses temores se soma a disparada dos preços da eletricidade.

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