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Ação social

Animação marca o primeiro dia da Gincana Paralímpica da Fundação Altino Ventura

Mais de 200 pacientes estiverem presentes na cerimônia de abertura

Altino Ventura promove a primeira edição da Gincana ParalímpicaAltino Ventura promove a primeira edição da Gincana Paralímpica - Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

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Pouco tempo após o fim das Paralimpíadas de Paris 2024, foi a vez da Fundação Altino Ventura (FAV) realizar a sua própria edição dos jogos.

Nesta terça-feira (24), no bairro da Iputinga, zona Oeste do Recife, o Centro Especializado em Reabilitação (CER IV) da instituição promoveu a cerimônia de abertura da primeira edição da Gincana Paralímpica

Cerimônia de abertura da Gincana Paralímpica da FAVCerimônia de abertura da Gincana Paralímpica da FAV | Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

O evento, voltado para pessoas com deficiência e usuários do SUS atendidos na instituição, reuniu e animou cerca de 200 pessoas que estavam no local.

Além da cerimônia, a solenidade também contou com uma apresentação do Grupo Musical "Menina dos Olhos", que faz parte do FAV. Com o evento, os primeiros jogos já começaram a ser praticados na própria fundação.

A Gincana Paralímpica segue até a próxima quinta-feira (26).

Cerimônia de abertura
Tal qual o acendimento da pira olímpica, que acontece na cerimônia de abertura da Olimpíada e Paralimpíada, a Gincana Paralímpica da Fundação Altino Ventura também contou com o momento emblemático.

Luana Vitória, de 15 anos, que tem paralisia cerebral, foi a responsável por levar a tocha à pira, com auxílio de Eva da Silva, mãe da jovem e dona de casa.

Altino Ventura promove a primeira edição da Gincana ParalímpicaLuana Vitória, de 15 anos, carrega a tocha paralímpica com o auxílio de sua mãe, Eva da Silva | Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

Eva, aliás, ressaltou a importância da realização do evento.

"É um sonho para eles e para nós [mães]. Aqui na fundação, ela tem todos os tratamentos, só estava faltando isso aqui mesmo para completar. Ela ficou muito feliz, não dormiu à noite pensando nisso", iniciou.

"Eles não só vivem de tratamento, eles também têm as vidas deles - gostam de dançar, de conviver com as outras pessoas. E os jogos trazem isso para nossos filhos: liberdade para eles voarem um pouco", concluiu.

Nesses voos, Luana, que é atleta da bocha paralímpica, já viajou para o Pará e a Paraíba, onde já conquistou medalhas de bronze e de prata.

Luana Vitória e Eva da SilvaLuana Vitória (à direita) e Eva da Silva (à esquerda) | Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

Foi nesse sentimento de gerar inclusão e pertencimento que Marcelo Ventura, presidente da fundação, discursou sobre a importância da realização do evento.

"É um dia muito importante para a Fundação Altino Ventura que é fazer com que a inclusão, que é um dos pontos importantes dessa instituição, não seja só defendida por palavras, mas principalmente com ações", afirmou.

Marcelo Ventura, presidente da FAVMarcelo Ventura, presidente da FAV | Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

Carlos André, atleta do basquete paralímpico e operador de caixa, reiterou que os jogos também são importantes no processo de aceitação das pessoas com deficiência.

"Minha primeira vez aqui está sendo uma experiência única. É muito importante para a inclusão e a aceitação das pessoas com deficiência não só no esporte, mas também em todas as áreas da vida", disse.

Carlos André, jogador de basquete paralímpico e operador de caixaCarlos André, jogador de basquete paralímpico e operador de caixa | Foto: Clarice Melo/Folha de Pernambuco

Campanha
Durante o evento, também foi lançado o projeto de captação de recursos para a construção de uma Quadra Poliesportiva Inclusiva totalmente adaptada às necessidades de PcDs.

A nova iniciativa necessita do apoio e investimentos da sociedade para ser implantado em terreno anexo ao CER IV da FAV e se tornar uma realidade. Para isso, a FAV lançou uma campanha e busca captar parcerias e apoio financeiro para viabilizar a construção e sustentação do projeto.

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