Quadrilha que usa fotos de ministros para dar golpes virtuais é alvo de operação em PE e no DF
Infratores criavam falsos perfis no WhatsApp e usavam fotos dos políticos para persuadir as vítimas
Membros de uma quadrilha que usa fotos de ministros dos governos de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) e outros políticos para extorquir vítimas são alvo da Operação Shark Attack, deflagrada nesta quarta-feira (5) pela Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal.
O site Metrópoles noticiou que o senador Jaques Wagner (PT-BA); o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; e os ministros Carlos Lupi (Previdência), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Camilo Santana (Educação) são alguns dos nomes usados para os golpes.
De acordo com a Polícia Civil pernambucana, os infratores criavam falsos perfis no WhatsApp e usavam fotos dos políticos para persuadir as vítimas. Eles obrigavam as vítimas a transferirem valores, que, posteriormente, eram pulverizados para outras contas com o objetivo de ocultar a origem ilícita do dinheiro.
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"As evidências virtuais coletadas nos equipamentos informáticos serão periciadas pelo Instituto de Criminalística para a continuidade das investigações", explicou a corporação.
Em Pernambuco, são cumpridos três mandados de busca e apreensão, sendo dois na cidade de Jaboatão dos Guararapes e outro em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Em Jaboatão, funcionava uma espécie de central de distribuição de sinal clandestina.
Os investigados poderão ser condenados por:
- associação criminosa;
- falsa identidade;
- estelionato qualificado;
- lavagem da capitais.
As penas podem chegar a até 22 anos de prisão.