Habitacional com 736 imóveis será erguido no Parque de Exposições, no Recife; saiba mais
Residenciais serão construídos pelo 'Minha Casa, Minha Vida FAR'
O Governo de Pernambuco vai escolher uma entre as 13 empresas que estão concorrendo para construir apartamentos pelo programa Minha Casa, Minha Vida Fundo de Arrendamento Residencial FAR (MCMV FAR) em, pelo menos, três municípios: Recife, Gravatá e Santa Cruz do Capibaribe.
Na Capital pernambucana, a maior construção se localiza no Parque de Exposições do Cordeiro, na Zona Oeste da Cidade, com 736 unidades.
Outro bairro do Recife que será contemplado é o Engenho do Meio, também na Zona Oeste. A localidade receberá 128 apartamentos dentro do MCMV FAR.
No Agreste do Estado, serão erguidos 144 imóveis em Santa Cruz do Capibaribe e 104 em Gravatá.
O MCMV FAR subsidia 100% dos imóveis para beneficiários do Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Os habitacionais serão erguidos em terrenos doados pela gestão estadual.
A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) deu início à análise dos 13 melhores projetos que foram apresentados por empresas da Bahia, Alagoas, Ceará e Pernambuco. Inicialmente, a análise é para projetos das obras do Cordeiro e as de Gravatá e Santa Cruz do Capibaribe.
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Entre as principais exigências para as empresas vencedoras, está a atenção à Primeira Infância. Com isso, essas construtoras têm que erguer ambientes com espaços seguros para brincadeiras infantis, espaços naturais, praças e bibliotecas de convivência.
Estado poderá construir mais imóveis
Estes são os três primeiros de 12 projetos a serem analisados pela Cehab. Do total, foram abertos chamamentos para 11 localidades: bairros do Cordeiro e do Engenho de Meio, no Recife; e os municípios de Gravatá, Santa Cruz do Capibaribe, Cabo de Santo Agostinho, São Benedito do Sul, Belo Jardim, Carpina, Pesqueira, Vitória de Santo Antão e Salgueiro.
A companhia aguarda a autorização para abrir mais um chamamento, em Olinda, o que deve ocorrer em até 15 dias. Com o processo de Olinda, o Estado poderá ofertar 2.564 unidades dentro do MCMV FAR.
A Caixa Econômica Federal (CEF) será a responsável pela contratação e fiscalização dos projetos apresentados pela Cehab. Nessa modalidade do MCMV, os entes públicos, como fez o Estado, doam o terreno e apresentam a construtora responsável pela obra.
“Os novos residenciais serão construídos em terrenos doados pelo Estado, localizados em áreas urbanas qualificadas como 'superiores' pelo Governo Federal”, diz a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Nunes. Isso significa dizer que são áreas que estão em locais perto do trabalho das pessoas, de escolas, hospitais e outros serviços públicos importantes, explica a executiva.
Primeira Infância
Os projetos terão de atender às diretrizes da Urban 95, uma iniciativa internacional da Fundação van Leer, que busca incluir a perspectiva de bebês, crianças pequenas e seus cuidadores no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e nos programas e serviços destinados a eles.
A iniciativa convida líderes, gestores públicos, arquitetos e urbanistas a pensar as cidades sob a perspectiva de quem tem 95 centímetros, que é a altura média de uma criança de 3 anos.
Na prática, os residenciais precisarão ter espaços de parquinhos, ambientes seguros para brincadeiras infantis, espaços naturais, praças e bibliotecas para convivência. Cada projeto precisará trazer esses elementos.
A iniciativa da Urban 95 já abrange uma grande rede de cidades brasileiras, que passaram a ter um foco na segurança e interatividade das crianças pequenas, como base de um urbanismo melhor para toda a sociedade. Um avanço rumo a cidades mais inclusivas e funcionais para todos, envolvendo todos os aspectos, de acessibilidade, iluminação, segurança, paisagismo e sinalização.