Governo discute medidas mais rígidas contra o aumento de casos da Covid-19 no Agreste pernambucano
Região tem registrado subida nos pedidos de internação em UTI
O governador Paulo Câmara coordenou, na tarde desta sexta-feira (14), uma reunião por videoconferência com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, e prefeitos do Agreste do Estado para compartilhar os últimos dados da pandemia na região.
Nas últimas duas semanas, o número de solicitações para leitos de UTI subiram 44% nos municípios da 2ª Macrorregião de Saúde, que engloba a maior parte do Agreste.
“A aceleração da doença na 2ª Macrorregião tem nos preocupado. Casos e solicitações de leitos de UTI têm aumentado em um movimento diferente do restante do Estado. Conversamos com os prefeitos para deixá-los a par da situação e informar que o Gabinete de Enfrentamento está avaliando as medidas a serem tomadas, inclusive com a possibilidade de novas restrições”, detalhou Paulo Câmara na reunião, da qual participaram cerca de 90 gestores, entre prefeitos e secretários municipais de saúde.
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O secretário de Saúde do Estado, André Longo, explicou que os índices de casos e solicitações de UTI são os primeiros a demonstrar oscilação quando há aceleração da doença. E que uma sequência de semanas de aumento só pode ser interrompida com um conjunto de ações.
“Casos e demandas de UTI aparecem antes do aumento de óbitos. Estamos totalmente focados no detalhamento dos dados da 2ª Macro, para definir como vamos interromper essa nova aceleração”, pontuou.
André Longo frisou ainda que ações com efeitos a curto prazo são necessárias neste momento. “Um incremento da vacinação é o que todos queremos para o Estado inteiro, mas isso só traria efeitos mais de um mês adiante, porque os efeitos da imunização só são sentidos 15 dias depois de as pessoas tomarem a segunda dose da vacina. Estamos considerando ações mais imediatas”, concluiu o secretário.
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