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PELO CELULAR

Governo federal vai lançar programa de alerta de desastres climáticos mais intrusivo

Alertas nos celulares dos usuários vão ter sons e mensagens na tela do aparelho que se sobrepõem aos demais aplicativos instalados

Novo sistema de alertas é considera mais ostensivo e também mais práticoNovo sistema de alertas é considera mais ostensivo e também mais prático - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo federal vai lançar, dentro das próximas semanas, um novo sistema de alerta sobre desastres climáticos com alertas mais "intrusivos" para a população do que o atual. Para isso, está só aguardando, do Ministério das Comunicações, um plano de comunicação sobre a ferramenta e o treinamento de agentes da Defesa Civil, a cargo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A ideia é para aprimorar alertas à população, por exemplo, em casos como o das fortes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

O maior diferencial do novo sistema é que os alertas nos celulares dos usuários vão ter sons e mensagens na tela do aparelho que se sobrepõem aos demais aplicativos instalados.

Outra novidade em relação ao sistema atual é que será dispensado cadastro prévio por parte dos usuários, com indicação de endereços de interesse. Os alertas serão feitos para determinadas regiões, alcançando os aparelhos dentro do perímetro de risco delimitado.

O ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, afirmou ao portal de notícias g1 que o novo sistema está em fase de ajustes e finalização. Era para ter sido lançado em abril, mas foi adiado.

Alerta de celularPrograma do governo vai emitir alertas nos celulares | Foto: Governo federal/Divulgação 

Batizado de "cellbroadcast", o sistema de alertas é considera mais ostensivo e também mais prático.

Quando há uma emergência, a Defesa Civil aciona o mecanismo, que emite alertas por meio de mensagens ou sons nos aparelhos celulares em uma área delimitada. No final de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já havia determinado que as operadoras implementassem o novo sistema de alertas, cuja engenharia já estava concluída. A implementação agora só depende do Governo Federal.

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