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Coronavírus

Governo pede isolamento de 10 dias para quem chegar do Reino Unido com sintoma da Covid-19

A Anvisa (Agência Nacional De Vigilância Sanitária) já havia anunciado na noite de segunda-feira (21) que vai passar a inspecionar voos vindos do Reino Unido

Aeroporto do RecifeAeroporto do Recife - Foto: Chico Andrade/Setur-PE

O Ministério da Saúde recomendou que as pessoas que vierem do Reino Unido para o Brasil com sintomas da Covid-19 que fiquem 10 dias em isolamento após o início dos sintomas.

O isolamento faz parte das novas recomendações da pasta para lidar com a chegada de pessoas vindas do país europeu, que anunciou a identificação de uma nova variante do novo coronavírus, que seria até 70% mais transmissível.


As orientações emergenciais trazem medidas de monitoramento e rastreamento de contatos de passageiros e tripulantes que chegarem no Brasil por voos do Reino Unido, ou que, recentemente, estiveram no país.

Para isso, os agentes sanitários manterão contato com os passageiros e tripulantes para monitorar as condições de saúde e direcioná-los junto à atenção à saúde, bem como à vigilância sanitária, para adoção de medidas de prevenção e controle da Covid-19.

A Anvisa (Agência Nacional De Vigilância Sanitária) já havia anunciado na noite de segunda-feira (21) que vai passar a inspecionar voos vindos do Reino Unido, além de impor algumas restrições aos passageiros vindos do país que aterrissam nos aeroportos de Cumbica (SP) e Tom Jobim (RJ).

A agência reguladora já começou a implementar suas medidas em um voo que chegou do Reino Unido na noite de segunda-feira, no aeroporto Tom Jobim.

A agência afirma que os procedimentos adotados incluem a inspeção ainda dentro das aeronaves. Depois agentes vão acompanhar os passageiros até as áreas de trânsito e desembarque, para preservar o distanciamento social.

O acesso às lojas do free shopping serão restringidas para esses passageiros. Segundo a Anvisa, agentes do Ministério da Saúde farão o contato com os tripulantes e passageiros para verificar as condições de saúde e tomar eventuais providências.

"A Rede CIEVS (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), ligada ao Ministério da Saúde, realizará os procedimentos de contato com os passageiros e tripulantes para monitoramento das condições de saúde e direcionamento aos serviços de atenção à saúde, bem como a adoção das medidas de prevenção e controle da Covid-19", informou a agência em nota.

Em uma nota divulgada na segunda-feira pela Casa Civil, o governo brasileiro informou que estava "acompanhando a situação", mas que não iria adotar restrições de voos. A pasta argumentou que vai passar a exigir exames para detectar a Covid-19, do tipo RT-PCR.

"A portaria número 630, de 17 de dezembro de 2020, em seu artigo 7º, exige o teste do RT-PCR negativo para qualquer viajante, brasileiro ou estrangeiro, que queira ingressar no Brasil por via aérea, inclusive os passageiros de procedência do Reino Unido", disse a Casa Civil em nota enviada no início da noite desta segunda-feira (21).

A exigência de exame negativo de Covid-19 é estabelecida em uma portaria da semana passada, mas só começa a valer a partir de 30 de dezembro.

Vários países na já interromperam sua ligação aérea com o país, como França, Bélgica, Holanda, Rússia e Canadá, entre outros. Na América Latina, Argentina, Chile, Colômbia e Peru adotaram restrição de entrada no país.

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