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CONFLITO

Governo sírio reporta sete civis mortos em bombardeio israelense em Damasco

Ao menos dois dos mortos não eram sírios, informou o OSDH, sem dar detalhes sobre suas nacionalidades

 As forças de segurança sírias isolam a área onde foram relatados ataques aéreos israelenses contra um edifício residencial no distrito de Kafr Sousa, em Damasco As forças de segurança sírias isolam a área onde foram relatados ataques aéreos israelenses contra um edifício residencial no distrito de Kafr Sousa, em Damasco - Foto: Louai Beshara / AFP

Pelo menos sete pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram nesta terça-feira (8) em um bombardeio israelense contra um prédio residencial em Damasco, informou o Ministério da Defesa sírio.

"O inimigo israelense lançou uma agressão aérea (...) contra um prédio residencial e comercial no bairro densamente populoso de Mazzeh, em Damasco, e matou sete civis, incluindo crianças e mulheres", declarou o ministério.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), radicado em Londres e com uma extensa rede de informantes no país, reportou, por sua vez, um segundo balanço de nove mortos, inclusive cinco civis. O anterior dava conta de quatro mortos.

Segundo esta organização, o bombardeio visou "um edifício frequentado por altos dirigentes da Guarda Revolucionária Iraniana [exército ideológico do Irã] e membros do Hezbollah libanês, assim como um veículo estacionado em frente ao edifício".

Ao menos dois dos mortos não eram sírios, informou o OSDH, sem dar detalhes sobre suas nacionalidades.

A agência de notícias iraniana Fars e a embaixada do Irã na Síria afirmaram, por sua vez, que entre os mortos não havia nenhum iraniano.

O ataque ocorreu no bairro de Mazzeh, que abriga missões diplomáticas e escritórios da ONU, segundo um correspondente da AFP, que contou cerca de 20 veículos danificados.

Na quarta-feira passada, um bombardeio no mesmo bairro deixou vários mortos, inclusive - segundo o OSDH - o genro do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto em 27 de setembro em um bombardeio em Beirute.

As autoridades israelenses não costumam comentar estes bombardeios, mas afirmam que não permitirão que o Irã, arqui-inimigo de Israel, estenda sua presença na Síria.

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