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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Governo suíço quer proibir atividades do Hamas

Uma lei será elaborada devido ao ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino contra Israel

Sinalizadores são lançados pelas forças israelenses acima da Faixa de Gaza em 17 de novembro de 2023Sinalizadores são lançados pelas forças israelenses acima da Faixa de Gaza em 17 de novembro de 2023 - Foto: Kenzo Tribouillard/AFP

O governo suíço decidiu, nesta quarta-feira (22), elaborar uma lei para proibir as atividades do Hamas e de seus possíveis apoiadores, devido ao ataque lançado em 7 de outubro pelo movimento islamista palestino contra Israel.

"O único objetivo da proibição é impedir as atividades terroristas desta organização e das pessoas que as apoiam", explicou a ministra da Justiça e da Polícia, Elisabeth Baume-Schneider, em coletiva de imprensa.

Ela enfatizou que a proibição das atividades do Hamas facilitaria, entre outras coisas, a expulsão de "pessoas perigosas" e aceleraria os processos criminais contra "potenciais terroristas".

As posições dos principais partidos do país não deixam dúvidas sobre o resultado da votação quando o projeto de lei for apresentado ao Parlamento.

A UDC (direita radical), o primeiro partido em nível nacional, havia exigido esta medida, assim como as organizações judaicas suíças.

A União Europeia, os Estados Unidos e Israel já classificaram o Hamas como uma "organização terrorista".

Os serviços dos diferentes ministérios suíços envolvidos devem apresentar um projeto de lei federal até o final de fevereiro de 2024.

O procedimento deve durar um ano, segundo as autoridades federais.

Por outro lado, os bancos e outros intermediários financeiros terão a obrigação de detectar e denunciar possíveis atividades na Suíça por parte do Hamas e de suas organizações afiliadas, destacou a ministra.

O ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro deixou 1.200 mortos, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses.

Na Faixa de Gaza, mais de 14 mil pessoas morreram em bombardeios israelenses de retaliação, incluindo mais de 5.800 crianças, segundo o governo do Hamas.

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