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Grandes potências agrícolas prometem segurança alimentar apesar da guerra na Ucrânia

Os produtores também prometeram que vão manter os mercados abertos, "sem impor medidas comerciais restritivas que sejam injustificadas"

AlimentosAlimentos - Foto: Agência Brasil

As grandes potências agrícolas, incluindo União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Austrália, se comprometeram nesta sexta-feira (6) a garantir a segurança alimentar no mundo, apesar das perturbações provocadas pela invasão russa da Ucrânia.

"Nos comprometemos a trabalhar juntos para garantir que haja comida em uma quantidade que seja suficiente para todo o mundo, incluindo os mais pobres, os mais vulneráveis e as pessoas deslocadas", escreveram os 51 membros da Organização Mundial do Comércio em um comunicado conjunto.

Os produtores também prometeram que vão manter os mercados "abertos, previsíveis e transparentes, sem impor medidas comerciais restritivas que sejam injustificadas".

Os países signatários também enfatizam que as medidas emergenciais adotadas para lidar com a situação devem causar o menor número possível de distorções e que sejam temporárias, específicas e proporcionais. 

Também pedem que os produtos comprados pelo Programa Mundial de Alimentos, que está na linha de frente para tentar compensar os prejuízos nos mercados de grãos e óleo devido à situação na Ucrânia, estejam isentos de qualquer restrição ou proibição de exportação.  

Rússia e Ucrânia são dois importantes exportadores de trigo, milho, canola e óleo de girassol.

A ofensiva russa na Ucrânia iniciada em 24 de fevereiro e as sanções que pesam sobre Moscou interromperam as entregas de trigo e de outros produtos alimentícios desses dois países, gerando um forte aumento dos preços, que se somou ao aumento dos preços dos combustíveis, especialmente em países emergentes.

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