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Meio ambiente

Greenpeace pede um 'tratado robusto' para proteção dos oceanos

Cerca de 7 mil líderes políticos de cerca de 140 países reuniram-se esta semana na capital portuguesa para participar na conferência da ONU

"Precisamos de um tratado oceânico robusto que coloque a proteção dos oceanos acima do lucro e crie uma rede de santuários oceânicos", afirmou Laura Meller, consultora do Greenpeace, à imprensa"Precisamos de um tratado oceânico robusto que coloque a proteção dos oceanos acima do lucro e crie uma rede de santuários oceânicos", afirmou Laura Meller, consultora do Greenpeace, à imprensa - Foto: Catherine Sheila / Pexels

A comunidade internacional precisa adotar um "tratado robusto" para proteger os oceanos antes de 2030, pediu nesta quinta-feira (30) a ONG ambientalista Greenpeace na capital portuguesa, Lisboa, à margem da conferência da ONU sobre o tema.

"Precisamos de um tratado oceânico robusto que coloque a proteção dos oceanos acima do lucro e crie uma rede de santuários oceânicos", afirmou Laura Meller, consultora do Greenpeace, à imprensa.

"Estamos aqui para dizer aos líderes mundiais reunidos em Lisboa que devemos passar das palavras às ações", acrescentou.

Cerca de 7 mil líderes políticos, especialistas e defensores do meio ambiente de cerca de 140 países reuniram-se esta semana na capital portuguesa para participar na conferência da ONU.

O encontro não pretende ser uma sessão formal de negociação, mas alguns participantes aproveitaram o encontro para defender uma política ambiciosa para os oceanos com vista a duas cúpulas cruciais que se realizarão no final do ano.

Uma delas é a conferência climática da ONU, a COP27, em novembro no Egito. A outra é a tão esperada conferência de biodiversidade da ONU COP15, que finalmente será realizada no Canadá e não na China.

Uma coalizão que reúne quase uma centena de países promove uma medida-farol para declarar zonas de proteção que cobrem 30% dos oceanos e terras do planeta.

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