Greve da UFPE: docentes se reúnem em novo debate para negociações
Categoria discutiu a reabertura das negociações da Greve na UFPE
Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), se reuniram na manhã desta sexta-feira (7) para discutir a reabertura das negociações sobre a greve.
Com 51 dias desde a deflagração do movimento, os docentes se reuniram em uma Assembleia Geral Extraordinária, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe).
Acatando uma sugestão do Comando Local de Greve, a assembleia ocorreu de forma presencial e aconteceu, de forma simultânea, nos três campi.
Além do campus Recife, também houve presencialmente no Centro Acadêmico do Agreste (CAA) e no Centro Acadêmico de Vitória (CAV).
GREVE DA UFPE VAI ACABAR?
A discussão teve início com os informes sobre a quantidade e a situação das universidades que aderiram a greve.
Além do debate, a avaliação da conjuntura nacional e da nova contraproposta do Comando Nacional de Greve e reabertura das negociações das reivindicações da categoria.
Na assembleia, os docentes também decidiram a delegação que viajará até Brasília, para ações do Comando Nacional de Greve (CNG).
O debate também contribuiu para informar aos docentes da mesa com a reitoria.
O informe trouxe as atualizações da discussão sobre a suspensão de calendário, segurança da universidade, diálogos sobre minoria e, por fim, o déficit da universidade, que informado pela reitoria da UFPE, está em R$ 50 milhões.
De acordo com Teresa Lopes, presidenta da Adufepe, os próximos passos da greve na UFPE e o encaminhamento das propostas ao comando CNG, que vai se reunir com o Governo Federal no dia 14, foram os pontos mais importantes da reunião.
“As nossas demandas são salarial, a recomposição do orçamento das universidades e a garantia e permanência da qualidade do aluno na universidade. É importante também a gente frisar que o governo reabriu as negociações por causa da pressão que nós fazemos e esperamos que o governo melhore a sua proposta porque o reajuste zero é inaceitável”, completou.
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NOVOS RUMOS DA GREVE NA UFPE
Os encaminhamentos da categoria vão desde estabelecer garantia de um espaço contraditório, fortalecimento de atos unificados (Professores, técnicos-administrativos e estudantes), propor uma plenária conjunta ao CNG, articular um Dia Nacional da Educação (para além dos professores das federais), acompanhamento dos profissionais terceirizados da universidade e posicionamento contrário às demissões destes.