Greve na torre na Eiffel chega ao fim e monumento vai reabrir no domingo
Ponto turístico se manteve fechado por seis dias, devido ao protesto de funcionários; ação implicou na perda de quase 100.000 visitantes
A Torre Eiffel, fechada desde segunda-feira por uma greve de funcionários, reabrirá no domingo (25) após um acordo entre os sindicatos e a empresa que administra o monumento, informou a SETE neste sábado à AFP.
“A direção da Sociedade de Exploração da Torre Eiffel (SETE) e as centrais sindicais chegam a um acordo” que estabelece que as duas partes supervisionam “regularmente o modelo de negócio” da empresa, afirmou o organismo, em um comunicado à AFP.
Também será supervisionada “a evolução dos investimentos em obras e receitas por um órgão que se reunirá a cada 6 meses”, mencionou o texto.
Os dois lados também acordaram “um investimento ambicioso de 380 milhões de euros (2,05 bilhões de reais) até 2031, para as obras e a manutenção do patrimônio da torre, entre outros”, indica o comunicado da SETE, cujo acionista majoritário (99 %) é a prefeitura de Paris.
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Os sindicatos tiveram criticado uma falta de manutenção e um atraso da 20ª campanha de pintura, que começou em 2019, enquanto a anterior terminou em 2010.
O acordo prevê agora obrigações com a "20ª campanha de pintura e se compromete com a seguinte".
A direção do monumento, apresentada durante a Exposição Universal há 135 anos, destacou que os visitantes receberam o reembolso integral e automático "no menor prazo possível".
Os seis dias de greve implicaram na perda de quase 100.000 visitantes.
A rentabilidade da torre Eiffel, que recebeu 6,3 milhões de visitantes em 2023, foi afetada pela perda de mais de 120 milhões de euros (647 milhões de reais) em entradas durante os dois anos da crise sanitária da covid (2020-21).