guerra na ucrânia

Grupo paramilitar russo Wagner afirma que parou de recrutar detentos para combates na Ucrânia

O grupo, fundado em 2014, recrutou milhares de detentos para lutar na Ucrânia em troca de redução da pena

Outdoor com soldado russoOutdoor com soldado russo - Foto: Alexander Nemenov / AFP

O grupo paramilitar russo Wagner afirmou nesta quinta-feira (9) que parou de recrutar detentos das penitenciárias da Rússia para enviá-los aos combates na Ucrânia.

"O recrutamento de presos por parte do grupo paramilitar privado Wagner foi completamente interrompido", afirmou o fundador do grupo, Yevgueni Prigozhin, em um comunicado.

O grupo Wagner, fundado em 2014, recrutou milhares de detentos para lutar na Ucrânia em troca de redução da pena. Prigozhin, antes muito discreto, virou um personagem importante no conflito na Ucrânia.

O comunicado afirma ainda que os acordos estabelecidos com os combatentes do grupo "estão sendo cumpridos".

A influência de Prigozhin e de seu grupo paramilitar na Rússia aumentaram consideravelmente desde o início da operação militar russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.

O grupo Wagner teve um papel crucial na tomada da cidade de Soledar, leste da Ucrânia, a primeira vitória das tropas russas em vários meses, após uma série de derrotas.

Os agentes do grupo paramilitar também participam na ofensiva em Bakhmut (leste da Ucrânia), que Moscou tenta capturar há vários meses, uma operação que provocou um grande número de baixas.

Antes do conflito na Ucrânia, a presença de mercenários do grupo Wagner já havia sido detectada na Síria, Líbia e outros países da África.

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