Guarda Civil espanhola confisca US$ 6,2 milhões de rede de tráfico de drogas
Um total de sete toneladas de cocaína foram apreendidas.
A Guarda Civil espanhola anunciou, nesta sexta-feira (24), que apreendeu 6 milhões de euros (6,2 milhões de dólares ou 36,8 milhões de reais) e prendeu 25 pessoas de uma rede de tráfico de drogas sediada em Barcelona, da qual as autoridades já haviam confiscado 4 toneladas de cocaína no Panamá em outubro.
"A rede operava em grande escala no tráfico internacional de cocaína e posterior lavagem de dinheiro", introduzindo drogas na Espanha escondidas em "contêineres marítimos de produtos aparentemente legais, como máquinas industriais e frutas tropicais", informou a Guarda Civil em um comunicado.
Na operação, que foi realizada em várias fases desde 2022, foram presas um total de 25 pessoas de nacionalidade espanhola e colombiana, incluindo o líder da organização, conhecido como Lucky, e seus dois tenentes, conhecidos como Bugatti e Negro.
Além dos 6 milhões de euros em dinheiro, as autoridades recuperaram cerca de 50 armas, várias delas armas de guerra, itens de luxo e veículos de alto padrão.
Além disso, um total de sete toneladas de cocaína foram apreendidas.
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A maior apreensão de drogas ocorreu em outubro no Panamá, quando a polícia daquele país localizou mais de 4 toneladas de cocaína escondidas em três contêineres em um porto do Caribe, que seriam enviados para Barcelona. Dois dos contêineres vieram do Peru e o outro da Colômbia.
A rede tinha capacidade para movimentar até uma tonelada de cocaína por semana, informou em comunicado a agência policial europeia Europol, que participou da operação.
As drogas geralmente eram enviadas da Colômbia e recebidas na Espanha por membros espanhóis, colombianos e búlgaros da organização, que eram auxiliados por "trabalhadores corruptos" no porto de Barcelona para conseguirem contrabandear a cocaína para fora à noite, disse a Europol.
Cidadãos albaneses baseados em Dubai trabalhavam como "investidores" para gerar dinheiro para pagar remessas na Colômbia, acrescentou a agência.
Além da Europol, forças policiais da Bulgária, Colômbia e Panamá, além de autoridades de Dubai e Costa Rica, colaboraram na investigação.