BRASIL

Guilherme de Pádua: pastor diz que assassino de Daniella Perez cuidava de ex-presidiários

Ex-ator atuava como pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em Minas Gerais, há 15 anos. Ele sofreu um infarto dentro de casa, aos 53 anos

Guilherme de PáduaGuilherme de Pádua - Foto: Reprodução/YouTube

O pastor Marcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais, que comunicou neste domingo (6) a morte de Guilherme de Pádua durante uma live em seu perfil no Instagram, disse que o assassino de Daniela Perez, filha da autora Glória Perez, cuidava de ex-presidiários na igreja.

"O nome do ministério dele na nossa igreja era muito bonito: Recomeço. Ele cuidada de ex-presidiários", disse Valadão. O ex-ator era pastor da igreja há 15 anos. Segundo Valadão, Guilherme sofreu um infarto: "Ele estava dentro de casa, caiu e morreu".

"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", relatou o pastor na live.

Segundo Valadão, o assassino de Daniela tinha ido ao culto com a mulher na manhã deste domingo e sentou-se na primeira filha. O pastor lembrou o crime e disse que Guilherme se converteu à igreja, onde cuidava de presidiários.
 

- O nome do ministério dele na nossa igreja era muito bonito: Recomeço. Ele cuidava de ex-presidiários. A sociedade não compreende muito as coisas, ele cometeu aquele crime contra Daniela Perez, mas ele se converteu dentro da prisão. Ficou tão conhecido. Fez aquela besteira há tantos anos atrás. Foi preso e cumpriu a pena todinha. Ele se converteu dentro da prisão. Está há 15 anos com a gente. Deixou de ser lagarta para ser borboleta - disse o pastor na live.

Daniella e Pádua interpretavam o par romântico formado por Yasmin e Bira. Na noite do dia 28 de dezembro de 1992, Daniela deixou o estúdio Tycoon, no Rio, onde gravara cenas da produção, em seu carro, um modelo Escort, e foi seguida por Pádua e Paula, dentro de um Santana. Horas mais tarde, Daniella foi encontrada morta num terreno baldio perto da Rua Cândido Portinari, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, com 16 perfurações no peito e no pescoço. Dias depois, legistas diriam que a cena do crime tinha elementos de ritual satânico.

Antes de ser preso, Guilherme de Pádua chegou a consolar Glória Perez pelo telefone e deu até um abraço no marido de sua vítima, o também ator Raul Gazolla, uma hora depois do assassinato. Na manhã seguinte, porém, a polícia bateu na porta do criminoso. O artista mineiro de então 22 anos ainda tentou negar seu envolvimento, mas decidiu reconhecer depois de saber das provas. Na noite anterior, uma testemunha anotara a placa de seu Santana quando o carro estava perto do Escort de Daniella, ao lado do local onde, horas depois, o corpo dela foi encontrado.

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