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Guiné-Bissau dissolve o Parlamento após tentativa de golpe de Estado

Na última quinta-feira (30), duas pessoas morreram em confrontos em Bissau

Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco EmbaloPresidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo - Foto: Phill Magakoe/AFP

O presidente da Guiné-Bissau dissolveu o Parlamento nesta segunda-feira (4), antes de novas eleições, afirmando que uma "tentativa de golpe de Estado" mergulhou o país africano em uma nova crise.

O presidente Umaro Sissoco Embalo emitiu um decreto de encerramento do Parlamento dominado pela oposição e anunciou que a data das eleições legislativas seria "marcada em momento oportuno, de acordo com a Constituição".

Na última quinta-feira (30), duas pessoas morreram em confrontos em Bissau, a capital, entre membros da guarda nacional e forças especiais da guarda presidencial.

O presidente Embalo, que esteve em Dubai para participar da conferência climática COP28, retornou ao país no sábado e anunciou que uma “tentativa de golpe de Estado” o impediu de voltar mais cedo.

Embalo foi eleito para um mandato de cinco anos em dezembro de 2019 e sobreviveu a uma tentativa de derrubá-lo em fevereiro de 2022.

A Guiné-Bissau sofre de grave instabilidade política e tem enfrentado uma série de golpes e tentativas de golpe desde a sua independência de Portugal, em 1974, até mais recentemente em fevereiro de 2022.

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