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Hamas ainda não respondeu à última proposta de trégua em Gaza, diz Catar

Até agora, só conseguiram parar os combates durante sete dias em novembro

 Ajuda humanitária sendo lançada de aeronaves militares sobre a Faixa de Gaza em meio a batalhas em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Ajuda humanitária sendo lançada de aeronaves militares sobre a Faixa de Gaza em meio a batalhas em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. - Foto: Jordanian Armed/ForcesAFP

O Hamas ainda não deu sua resposta ao último plano apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para uma trégua na Faixa de Gaza e uma troca de reféns israelenses por presos palestinos, afirmou nesta quinta-feira (6) o porta-voz da chancelaria do Catar.

"Os mediadores ainda não receberam resposta do Movimento de Resistência Islâmica Palestina [Hamas] em relação à última proposta", disse Majed al Ansari à agência estatal de notícias do Catar.

O grupo islamista "indicou que ainda está estudando a proposta", acrescentou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Junto com os Estados Unidos e o Egito, o Catar está há meses mediando negociações indiretas para pactuar um cessar-fogo entre Israel e Hamas em Gaza.

Até agora, só conseguiram parar os combates durante sete dias em novembro, em uma trégua que permitiu a liberação de mais de 100 reféns.

Na semana passada, o presidente americano apresentou um novo plano em três fases. Embora Biden tenha dito que foi concebido por Israel, os dirigentes do país pareceram se distanciar do plano.

Na quarta-feira, representantes do Hamas se reuniram com o primeiro-ministro do Catar e o chefe de inteligência do Egito em Doha.

Segundo o canal egípcio Al Qahera News nesta quinta, um funcionário do alto escalão do Cairo declarou que foram recebidos sinais alentadores do Hamas com relação a um possível pacto com Israel.

Mas um alto dirigente do Hamas em Beirute, Osama Hamdan, disse que a última proposta "são só palavras pronunciadas por Biden em um discurso".

"Até agora, os americanos não apresentaram nenhum documento ou texto que os comprometa com o que foi dito por Biden em seu discurso", afirmou.

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