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Hamas diz à esposa de refém israelense que destino de seu marido em Gaza depende de Netanyahu

No último fim de semana, negociações indiretas com Israel foram retomadas no Catar para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns

Manifestantes durante um protesto antigovernamental, pedindo ações para garantir a libertação dos israelenses mantidos reféns desde outubro de 2023, em frente ao Ministério da Defesa israelenseManifestantes durante um protesto antigovernamental, pedindo ações para garantir a libertação dos israelenses mantidos reféns desde outubro de 2023, em frente ao Ministério da Defesa israelense - Foto: Jack Guez / AFP

O Hamas respondeu neste sábado (11), por meio de um vídeo, à esposa de um refém mantido na Faixa de Gaza, que desafiou publicamente o movimento islamista palestino, e avisou-a de que o destino de seu marido dependia do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Sharon Cunio dirigiu-se diretamente ao Hamas na sexta-feira, pedindo em uma mensagem árabe um sinal de vida para seu marido, David, e implorando aos sequestradores que o tratassem com consideração.

Ela mesma foi sequestrada durante o ataque do movimento islamista a Israel em 7 de outubro de 2023 e foi libertada junto com suas filhas gêmeas de 3 anos em novembro do mesmo ano, durante a única trégua observada até agora desde o início da guerra.

O braço armado do Hamas respondeu que, desde sua libertação, a “pressão militar” israelense havia se intensificado e que David estava “morto, ferido ou com boa saúde”.

“Netanyahu ainda não decidiu. O tempo é limitado”, respondeu o Hamas.

No último fim de semana, negociações indiretas com Israel foram retomadas no Catar para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.208 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Naquele dia, 251 pessoas foram sequestradas. Dessas, 94 ainda são mantidas em cativeiro em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelense.

Mais de 46.500 pessoas, principalmente civis, foram mortas na campanha militar de retaliação de Israel na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.

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