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Hamas propôs novas "ideias" a mediadores para encerrar guerra em Gaza

As negociações indiretas entre Israel e Hamas são conduzidas pelo Catar e contam com a colaboração dos Estados Unidos

O diretor do hospital Al-Shifa, Mohammed Abu Salmiya, que estava detido pelas forças israelenses desde novembro, é recebido por parentes após sua libertação junto com outros detidosO diretor do hospital Al-Shifa, Mohammed Abu Salmiya, que estava detido pelas forças israelenses desde novembro, é recebido por parentes após sua libertação junto com outros detidos - Foto: Bashar Taleb / AFP

O movimento islamista palestino Hamas indicou nesta quarta-feira (3) que enviou novas "ideias" aos mediadores do Catar, com o objetivo de colocar fim à guerra de quase nove meses com Israel na Faixa de Gaza.

Israel confirmou que estava "avaliando" os "comentários" do Hamas sobre um acordo para a libertação dos reféns e que enviará sua resposta aos mediadores.

"Trocamos algumas ideias com os irmãos mediadores com o objetivo de parar a agressão contra o nosso povo palestino", disse um comunicado do Hamas.
 

As negociações indiretas entre Israel e Hamas são conduzidas pelo Catar e contam com a colaboração dos Estados Unidos.

Ambas as partes enfrentam forte pressão internacional para alcançar um cessar-fogo, condicionado por Israel à libertação de todos os seus reféns.

A guerra começou em 7 de outubro, quando milicianos islamistas mataram 1.195 pessoas, em sua maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses.

O Exército israelense estima que 116 pessoas ainda estejam em cativeiro em Gaza, das quais 42 teriam morrido.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já causou pelo menos 37.953 mortes, também em sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, no poder em Gaza desde 2007.

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