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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Hezbollah cosidera 'inevitável' resposta do Irã a bombardeio de consulado na Síria

Ataque provou 16 mortes, incluindo dois generais

Equipes de emergência e segurança se reúnem no local dos ataques que atingiram um prédio adjacente à embaixada iraniana em Damasco, capital da SíriaEquipes de emergência e segurança se reúnem no local dos ataques que atingiram um prédio adjacente à embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria - Foto: Maher Al Mounes/AFP

O líder do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, considerou, nesta sexta-feira (5), "inevitável" que o Irã responda ao bombardeio, atribuído a Israel, de seu consulado em Damasco, que matou 16 pessoas, incluídos dois generais.

"Estejam certos de que a resposta do Irã ao bombardeio de seu consulado em Damasco será inevitável", afirmou em um discurso televisionado o dirigente deste movimento xiita vinculado ao Irã.

O bombardeio de segunda-feira na capital da Síria contra um edifício consular anexo à embaixada iraniana deixou sete efetivos do Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) mortos, dois deles generais.

Segundo Nasrallah, o ataque ao consulado é "um ponto de inflexão" na guerra de quase seis meses entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.

O conflito começou depois do ataque sem precedentes do Hamas em território israelense em 7 de outubro, no qual morreram 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.

A resposta de Israel, que lançou uma ofensiva em Gaza, causou 33.091 mortes até agora, segundo o último levantamento do Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

Nasrallah afirmou que o Hezbollah, um aliado do Hamas que vem trocando fogo diariamente com Israel desde o início da guerra em Gaza, ainda não utilizou seus "principais" armamentos na batalha.

O Hezbollah "não teme a guerra e está totalmente preparado para qualquer guerra", afirmou o dirigente durante um discurso por ocasião do Dia de Al Quds (Jerusalém em árabe), comemorado todos os anos na última sexta-feira do mês sagrado do ramadã em solidariedade aos palestinos e contra Israel.

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