Guerra

Hezbollah divulga vídeo que supostamente mostra seus túneis e mísseis em meio a temor da guerra

Imagens exibem membros do grupo libanês se movendo por amplos túneis iluminados, escavados numa rocha, utilizando motocicletas e outros veículos

Trecho de vídeo publicado pelo Hezbollah que mostra combatentes armados em túneis do grupoTrecho de vídeo publicado pelo Hezbollah que mostra combatentes armados em túneis do grupo - Foto: Reprodução/Vídeo

O movimento xiita libanês Hezbollah divulgou, nesta sexta-feira, um vídeo que aparentemente mostra seus túneis subterrâneos e grandes lançadores de mísseis.

A publicação acontece em meio aos temores de um possível conflito em grande escala no Oriente médio entre grupos financiados pelo Irã, como o próprio Hezbollah, e Israel.

As imagens, que duram 4 minutos e 30 segundos, mostram membros do Hezbollah se movendo por amplos túneis iluminados, escavados na rocha, utilizando motocicletas e outros veículos.

Na instalação, que leva a inscrição "Imad 4", em aparente referência ao comandante do Hezbollah Imad Mughnieh, assassinado em 2008 em um ataque em Damasco atribuído a Israel, se observam caminhões transportando mísseis.

Intitulado "Nossas montanhas são nossos armazéns", o vídeo também mostra uma comporta que se abre e um lançador de mísseis apontando para o céu.

A divulgação do vídeo ocorre durante as negociações por um cessar-fogo em Gaza em Doha, no Catar, sem a participação do Hamas.

O grupo terrorista palestino rejeitou as condições do acordo proposto nesta sexta-feira, segundo oficial ouvido pela AFP, e segue firme na sua posição de apenas entregar os reféns sequestrados no ataque de 7 de outubro em troco de "um cessar-fogo completo", com "uma retirada completa da Faixa de Gaza, um retorno normal dos deslocados", afirmou a fonte.

Em paralelo, se intensificam os esforços diplomáticos no Líbano para evitar uma escalada.

O Hezbollah troca disparos quase diários com o Exército israelense em apoio ao Hamas.

O assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no final de julho em Teerã, atribuído a Israel, e o assassinato de um líder militar do Hezbollah pouco antes, levaram a comunidade internacional a tentar evitar uma escalada regional após as ameaças de represálias por parte do Irã e do Hezbollah.

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