EUA

Homem acusado de tentar assassinar Trump na Flórida se declara inocente

Routh pode enfrentar uma pena máxima de prisão perpétua

Uma vista do Paul G. Rogers Federal Building e do Tribunal dos EUA durante uma audiência para Ryan Wesley Routh, suspeito da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald TrumpUma vista do Paul G. Rogers Federal Building e do Tribunal dos EUA durante uma audiência para Ryan Wesley Routh, suspeito da tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA Donald Trump - Foto: Giorgio Viera / AFP

O homem acusado de tentar atirar em Donald Trump na Flórida, Ryan Routh, declarou-se inocente nesta segunda-feira (30) perante a Justiça americana de tentar assassinar um candidato presidencial.

"Nos declaramos inocentes" de todas as acusações, disse sua advogada, Kristy Militello, durante uma audiência que durou apenas alguns minutos no tribunal federal de West Palm Beach, Flórida (sudeste).

Routh, de 58 anos, foi preso em 15 de setembro, logo após sua suposta tentativa de assassinato em um campo de golfe onde o ex-presidente Trump jogava.

Um grande júri - uma comissão de cidadãos investidos pelos poderes de investigação - o acusou na terça-feira em Miami de crimes de "tentativa de assassinato de um candidato presidencial", "posse de arma de fogo para cometer um crime violento" e "agressão a um oficial federal".

Um aumento considerável nas acusações contra ele, já que a Promotoria o havia lhe imputado apenas duas acusações menores: posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado.

Routh agora pode enfrentar uma pena máxima de prisão perpétua.

Segundo o FBI, a polícia federal americana, o acusado viajou à Florida em 14 de agosto e permaneceu nesse estado até a sua prisão.

Durante esse período, seu celular conectou várias vezes com as torres de telefonia móvel localizadas perto do clube de golfe de Trump, em West Palm Beach, e de sua propriedade de Mar-a-Lago, perto do clube.

Antes de um agente do Serviço Secreto ver o cano de um fuzil pertencente a Routh entre as cercas, ele havia passado cerca de 12 horas no clube de golfe do candidato presidencial republicano.

Nesta segunda-feira, Routh entrou no tribunal com as mãos e os pés algemados, vestindo um uniforme bege de prisão. Ele caminhou devagar, ligeiramente curvado, e cumprimentou uma pessoa na audiência com um aceno de mão.

Suas únicas palavras foram "sim, meritíssimo", depois que o juiz lhe perguntou se ele entendia as acusações contra ele.

Kristy Militello solicitou um julgamento com júri antes do final da audiência.

Routh é o segundo homem a tentar matar Trump em pouco mais de dois meses.

O ex-presidente havia escapado de um ataque no dia 13 de julho, durante um comício na Pensilvânia (nordeste). Naquele dia, Thomas Matthew Crooks abriu fogo contra Trump, ferindo-o na orelha e matando um membro do público.

Um atirador do Serviço Secreto matou Crooks, de 20 anos.

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