Preso acusado de estuprar mulheres durante entrevistas de emprego no Aeroporto do Recife
Luiz Rogério usava instruções de revista corporal como "desculpa" para cometer os crimes, diz delegado
Luiz Rogério, de 37 anos, foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) nesta segunda-feira (10).
O homem, atualmente detido no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), era supervisor na empresa GPS Predial Sistemas de Segurança Ltda e estuprou quatro mulheres no Aeroporto Internacional do Recife. Ele foi detido na casa do pai, após policiais cercarem a residência.
A GPS Predial Sistemas de Segurança Ltda atua como empresa terceirizada e opera no setor de segurança do espaço.
Separadamente, as mulheres foram até o terminal de cargas do aeroporto, na tarde do último dia 29, para entrevistas de emprego. Simulando orientações sobre revistas corporais, Luiz Rogério abusou sexualmente delas. Em um dos casos, utilizou um canivete.
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Duas das quatro vítimas têm 23 anos, enquanto uma outra tem 37. A idade da quarta vítima não foi informada, assim como suas respectivas identidades.
O caso foi coordenado pela Delegacia de Boa Viagem, sob comando do delegado Augusto de Castro, que detalhou a forma de abordagem que Luiz Rogério usava para cometer os estupros.
“Nós achamos por bem representar a prisão preventiva. Ele se fazia da vantagem de entrevistador e ele aproveitava isso para cometer os crimes. Os quatro inquéritos foram concluídos”, disse.
O delegado seccional de Boa Viagem, Joel Venâncio, revelou também que uma das mulheres disse ter tido sua calça completamente retirada pelo homem, durante a realização da entrevista.
“Ele passava a fazer uma revista nas vítimas com o intuito de tocar nas partes íntimas delas para se satisfazer sexualmente, Em um dos casos, chegou até a abaixar a calça de uma delas. Ele foi ouvido na delegacia e em menos de uma semana, finalizamos o inquérito”, disse.
Venâncio também alertou a possibilidade de que existam mais vítimas e indicou o que elas devem fazer. “É possível que outras pessoas existam e elas devem procurar a Delegacia de Boa Viagem”, encerrou.