Investigação

Homem que se aproximou do caixão da rainha queria ver se estava morta

Muhammad Khan foi até o caixão e agarrou o pano que o cobria com as duas mãos

Juiz não o interrogou, pois os médicos o consideraram inapto para participar do processo.Juiz não o interrogou, pois os médicos o consideraram inapto para participar do processo. - Foto: Richard Pohle / POOL / AFP

Homem que foi preso em Westminster Hall depois de se aproximar do caixão da rainha Elizabeth II e remover o pano que o cobria, queria verificar se a monarca estava realmente morta, informou, nesta terça-feira (20), o juiz que conduziu sua audiência.

Na sexta-feira, Muhammad Khan, de 28 anos, fez a longa fila que levava à capela ardente da soberana, que morreu em 8 de setembro aos 96 anos, que contou com a presença de cerca de 250 mil pessoas para prestar-lhe uma última homenagem. 

Uma vez dentro do saguão de Westminster, Khan saiu da fila, foi até o caixão e agarrou o pano que o cobria com as duas mãos. 

Rapidamente detido pela polícia, ele compareceu perante o tribunal de Wesminster nesta terça-feira (20) por duas acusações de conduta desordeira. 

O detido "sofre de alucinações e pensa que a rainha não está morta e que o rei Charles tem algo a ver com isso", disse o juiz Michael Snow. 

Ele também pensa "que poderia ir ao Castelo de Windsor para homenagear [a rainha], mas porque acredita que ela ainda está viva".

O juiz não interrogou Khan, pois os médicos o consideraram inapto para participar do processo.

O homem apenas confirmou seu nome, data de nascimento, endereço e falou uma vez. Mais tarde, foi libertado sob fiança com a condição de permanecer em um hospital psiquiátrico do leste de Londres até sua próxima audiência no mesmo tribunal em 18 de outubro.

Veja também

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão
Horário de verão

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos
Streaming ilegal

Operação contra pirataria tira do ar 675 sites e 14 apps de streaming ilegal e prende suspeitos

Newsletter