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Homem suspeito de sequestrar menina de 12 anos no Rio de Janeiro é solto após audiência de custódia

Justiça determinou que Eduardo da Silva Noronha seja monitorado por tornozeleira eletrônica

Eduardo da Silva Noronha foi autuado por sequestrar e manter em cárcere privado uma menina de 12 anosEduardo da Silva Noronha foi autuado por sequestrar e manter em cárcere privado uma menina de 12 anos - Foto: Reprodução

Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, foi solto na tarde de quinta-feira (16), após audiência de custódia em São Luís, no estado do Maranhão. Ele, que foi preso em flagrante na última terça-feira, é suspeito de ter sequestrado uma menina de 12 anos no Rio de Janeiro e a levado até a capital maranhense, num carro de aplicativo. A jovem foi mantida em cárcere privado por mais de uma semana. A Justiça do Maranhão, porém, determinou que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica.

A vítima e Noronha se conheceram no TikTok e trocaram mensagens durante dois anos. Segundo o delegado Marcone Matos, chefe da chefe do Departamento de Proteção à Pessoa (DPP) da Polícia Civil do Maranhão, o suspeito pagou R$ 4 mil pela viagem até o Nordeste, feita de carro.

Segundo a polícia, Eduardo mantinha a menina em cárcere privado na quitinete onde ele mora. A adolescente foi resgatada por volta das 17h30 da última terça-feira no bairro Divinéia, em São Luís. Antes de chegar ao local, os policiais foram a outras quitinetes na região, tentando localizar a menina. Eles contaram com a ajuda de vizinhos, que já tinham percebido a movimentação atípica no imóvel, mas não haviam feito qualquer denúncia à polícia.

A quitinete fica no segundo andar do prédio, com poucos móveis. Na sala, foi encontrada uma mochila rosa da menina, que foi levada por ela ao ser resgatada pelos policiais. Quando os policiais chegaram, a menina estava sozinha. Eles aguardaram Eduardo chegar do trabalho. Por volta das 19h, o açougueiro apareceu e foi preso em flagrante por cárcere privado. Informalmente, a menina relatou aos policiais que viajou por vontade própria, mas não sabia as condições nas quais ficaria. Todos os dias, quando saía para trabalhar, Eduardo trancava a porta e levava a chave consigo.

O suspeito foi autuado em flagrante por cárcere privado. Uma nova investigação foi aberta para apurar os crimes de estupro de vulnerável (já que admitiu ter beijado a vítima) e sequestro.

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