Imip será centro coordenador da Rede de Vigilância Digital de Doenças Transmitidas por Vetores no BR
Iniciativa visa a fortalecer a vigilância digital de doenças transmitidas por vetores em todo o País
O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) está sediando o lançamento oficial da Rede de Vigilância Digital de Doenças Transmitidas por Vetores no Brasil.
O evento, iniciado nesta segunda-feira (17), segue até terça-feira (18), no complexo hospitalar, reunindo representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde (PAS), secretários municipais, instituições acadêmicas e agências de controle de doenças.
A iniciativa tem como objetivo fortalecer a vigilância digital de doenças transmitidas por vetores em todo o País, expandindo ferramentas digitais já implantadas no Nordeste brasileiro e na Ilha da Madeira, em Portugal.
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O projeto busca harmonizar processos de vigilância, apoiar decisões de saúde pública com base em dados e desenvolver modelos de Inteligência Artificial (IA) para identificar áreas de risco para dengue, zika e chikungunya.
Na mesa de abertura, estiveram presentes: Tereza Campos, superintendente-geral do Imip; Fernando Augusto Figueira, superintendente de Ensino, Pesquisa e Inovação; Flávia Anchielle, diretora-médica; Jailson Correia, médico e assessor de Cooperação Internacional; Patty Kostkova, representante da University College London; Eduardo Luiz, diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Estado; Marcela Santos, Ministério da Saúde; e Zelma Pessôa, secretária de Saúde de Jaboatão.
“O Imip está muito orgulhoso de participar dessa grande colaboração. Estamos alinhando os pontos e trazendo os agentes para poder colocar em pauta os problemas e desafios, para que possamos ter mais informações e, nesse conjunto, nos ajudarmos a enfrentar melhor essas doenças que são tão desafiadoras. Nós temos um papel importante nacionalmente e contamos sempre com o apoio dos municípios, estados e do Ministério da Saúde”, destacou Jailson Correia.
O primeiro dia do evento contou com a palestra de Diana Rojas, líder da equipe sobre arbovírus da OMS, que ressaltou a prioridade da organização no tema e a importância do alerta global em saúde. “É necessário o bom uso dessas tecnologias para fazer o bem para a humanidade”, afirmou.
Já Patty Kostkova, especialista da University College de Londres, enfatizou a importância da harmonização dos métodos para um melhor monitoramento das doenças.
“É importante colher esses dados de forma parecida para que eles sejam comparáveis e possam instrumentalizar mecanismos para que a gente possa identificar quando estão surgindo novos surtos, permitindo ações de saúde mais precisas e eficazes”, completou.