Onda de calor

Incêndios no sudoeste da França diminuem após queda de temperatura

Desde o início dos incêndios, mais de 36.750 pessoas foram obrigadas a abandonar suas residências

Incêndios na França agravadas pelo aquecimento globalIncêndios na França agravadas pelo aquecimento global - Foto: Loic Venance / AFP

Os dois incêndios que queimaram 20.600 hectares por mais de uma semana no sudoeste da França "fizeram muito pouco progresso" durante a noite, disseram autoridades nesta quarta-feira (20), antes de uma visita do presidente Emmanuel Macron. 

Com 300 hectares destruídos durante a noite, "o balanço é bastante positivo", embora "os dois incêndios ainda não tenham sido controlados", alertou o tenente-coronel Arnaud Mendousse, dos serviços de emergência do Sdis na área. 

O incêndio de Landiras, 40 quilômetros ao sul de Bordeaux, queimou 13.600 hectares de vegetação e o incêndio de La Teste-de-Buch, que atingiu os arredores da duna Pilat -a maior da Europa-, destruiu 7 mil hectares

Durante a noite, nenhuma outra evacuação foi realizada. Desde o início dos incêndios, mais de 36.750 pessoas, tanto turistas como locais, foram obrigadas a abandonar suas residências, principalmente devido à fumaça.

A prefeita da região da Nova Aquitânia, Fabienne Buccio, evocou na noite de terça-feira um certo clima "calmo" e "mais fresco", o que permitiu avançar nos esforços para apagar as chamas. 

A onda de calor que atingiu a França, assim como parte da Europa Ocidental nos últimos dias, começou a dar um respiro no país, onde apenas as regiões leste e sudeste ultrapassarão os 30ºC nesta quarta-feira, segundo o Météo France. 

O presidente francês deve viajar para a área dos incêndios na tarde de hoje, juntamente com o ministro do Interior, Gérald Darmanin. 

No âmbito da investigação sobre o incêndio de Landiras, a justiça libertou nesta quarta-feira um homem de 39 anos, apurando elementos que o isentam de qualquer responsabilidade.

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