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AVIAÇÃO

Incidente em voo da Latam: Boeing lembra cias aéreas de inspecionar botões

O avião da Latam que voava de Sydney para Auckland perdeu altitude repentinamente sobre o mar da Tasmânia

Incidente com Boeing 787 ''arremessou pessoas no teto'', relatam passageiros Incidente com Boeing 787 ''arremessou pessoas no teto'', relatam passageiros  - Foto: Reprodução/X

A fabricante de aviões Boeing lembrou, por "precaução", as companhias aéreas que utilizam suas aeronaves 787 Dreamliner de inspecionar alguns botões nas cabines dos pilotos, após um incidente em um voo da Latam entre Austrália e Nova Zelândia que deixou vários feridos.

"A investigação do voo LA800 [da Latam Airlines] está em andamento e deixamos para as autoridades a apresentação de eventuais descobertas", disse a Boeing nesta sexta-feira (15).

"Tomamos uma medida de precaução ao lembrar os operadores do 787 de um boletim de serviço de 2017 que incluía instruções sobre inspeção e manutenção de botões nos assentos das cabines dos pilotos", afirmou a fabricante, que recomendou "realizar uma inspeção no próximo serviço de manutenção".

O avião da Latam que voava de Sydney para Auckland perdeu altitude repentinamente sobre o mar da Tasmânia.

A Latam descreveu o episódio como um "incidente técnico" que lançou ao teto os passageiros que não estavam usando o cinto de segurança naquele momento. Cerca de 50 pessoas precisaram de cuidados médicos e 13 foram levadas para o hospital.

O Wall Street Journal, citando fontes americanas do setor aéreo, indicou nesta sexta que o incidente foi causado por um descuido da tripulação.

"Um membro da tripulação acionou um botão no assento do piloto enquanto servia uma refeição e ativou um dispositivo motorizado que jogou o piloto contra os controles e fez a aeronave descer", explicou o jornal.

Procurada no Chile pela AFP, a empresa Latam se recusou a fazer comentários porque a investigação está "em andamento". "Desde o início, colaboramos com as autoridades para esclarecer este assunto", afirmou a companhia.

A Boeing também se recusou a comentar as informações da imprensa.

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